Vários autores afirmam que a intervenção do adulto surge através da mediação e da negociação.
A mediação assenta na negociação cooperativa e na solução, ou seja, os intervenientes devem colaborar para alcançar benefícios e construir uma solução que satisfaça as suas necessidades. É importante lembrar que para se dar o processo, os indivíduos devem participar voluntariamente. O educador pode ser o mediador, uma vez que, se trata sempre de uma pessoa respeitada pelas partes implicadas no conflito, com formação adequada e com competências necessárias para o exercício da mediação.
A negociação acaba por complementar a mediação, na medida em que a negociação surge quando as partes desejam resolver um conflito, tentando alcançar um acordo benéfico para todos. O interesse comum e a possibilidade de comunicação entre si são condições imprescindíveis na resolução do conflito.
Na negociação fazem-se concessões mútuas entre as partes e ambas procuram um acordo que satisfaça os interesses comuns, estabelecendo uma negociação baseada no respeito e na responsabilidade.
Realça-se o papel ativo das crianças na resolução final do conflito, pois essa intervenção visa, não só melhorar os desenlaces dos conflitos, mas também ajudar as crianças a compreenderem-se mutuamente e a desenvolverem formas construtivas de resolver conflitos.
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